segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

#SOSdoEngenheiroCvil: Glossário das Siglas e dos Termos Técnicos utilizados na Construção Civil

ABCD EFGH IJKL MNOP QRST UVXYWZ

ABCD 

ACESSIBILIDADE: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida;

Acompanhamento de obra ou serviço técnico: atividade exercida por profissional ou empresa de arquitetura e urbanismo para verificação da implantação do projeto na obra, visando assegurar que sua execução obedeça fielmente às definições e especificações técnicas nele contidas.


Análise: atividade que consiste na identificação e no exame das partes constituintes de um todo, buscando conhecer sua natureza ou avaliar seus aspectos técnicos;

APA: Área de Preservação Ambiental;

APAC: Área de Proteção do Ambiente Cultural. Em 1992, com o Plano Diretor Decenal, Lei Complementar 16/1992, estabeleceu-se os alicerces para uma política pública clara e efetiva de proteção do patrimônio cultural instituindo a APAC, instrumento utilizado para a proteção do ambiente construído. Enquanto a APA, passaria a ser utilizada apenas para o ambiente natural;

Arbitragem: atividade que consiste na solução de conflitos a partir de decisão proferida por árbitro, escolhido pelas partes envolvidas, entre profissionais versados na matéria objeto da controvérsia;

As Built: significa: como construído, como feito ou como edificado.

Normalmente as construções ou fabricações são feitas a partir de Projetos executivos (com o máximo detalhe), mas durante a execução (ou a obra) são feitas adaptações e o conjunto fica diferente do projetado.

Um "as built" seria um desenho ou projeto incorporando as modificações que foram feitas durante a construção, obra ou fabricação, ou seja: revisão do projeto conforme executado, objetivando sua regularidade junto aos órgãos públicos, ou sua atualização e manutenção ao término da construção, fabricação ou montagem da obra;


ARQUITETURA DE INTERIORES: reordenação do espaço interno de ambientes, visando a otimização e adequação a novos usos, implicando em alterações como: modificações na divisão interna, com adição ou retirada de paredes; modificação na estrutura; substituição ou colocação de materiais de acabamento em pisos, forros e paredes; colocação de mobiliário fixo em alvenaria ou outro material; colocação de mobiliário de grandes dimensões como pórticos e totens, mesmo que temporários; 

ART – Anotação de Responsabilidade Técnica: registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia com o recolhimento prévio que é obrigatório e deve ser emitido antes do início da execução de qualquer tipo de serviço de Engenharia, Arquitetura & Urbanismo (RRT) ou Agronomia. Este documento Define, para os efeitos legais, os responsáveis técnicos pela execução destes serviços;

ART COMPLEMENTAR: trata-se da emissão e registro de nova ART, complementando dados ou informações de ART anteriormente registrada, por acréscimos de obras/serviços; 


ART Vinculada: trata-se da emissão e registro de Nova ART que estará vinculada à ART principal do Projeto em questão que, normalmente, foi emitida pelo profissional que está registrado no CREA como Responsável Técnico pela Empresa (ART de Cargo e Função como RT).

Assessoria: atividade que consiste na prestação de serviços por profissional que detém conhecimento especializado em determinado campo profissional, visando ao auxílio técnico à elaboração de projeto ou execução de obra ou serviço;

Assistência técnica: atividade que consiste na prestação de serviços em geral, por profissional que detém conhecimento especializado em determinado campo de atuação profissional, visando prestar auxílio com vistas a suprir necessidades técnicas;

Atividade: ação ou função específica facultada a um profissional, quando em atuação em sua área de formação, que o possibilita a fazer ou empreender coisas relacionadas à sua profissão;

Atribuição: prerrogativa ou competência de profissional, exclusiva ou compartilhada, adquirida em razão da formação acadêmica ou do cargo exercido;

Auditoria: atividade que se constitui de exame e verificação de obediência a condições formais estabelecidas para o controle de processos e a lisura de procedimentos;

Avaliação de imóvel: atividade que se constitui de determinação técnica do valor monetário de um imóvel;

Avaliação pós-ocupação: - atividade que consiste na avaliação de resultado do projeto, voltada para diagnosticar aspectos positivos e negativos do ambiente construído em uso;

Automação predial: utilização racional e planejada de diversos itens de consumo, objetivando segurança, economia, sustentabilidade e conforto.

AUTO DE INFRAÇÃO: é o ato processual que instaura o processo administrativo, expondo os fatos ilícitos atribuídos ao autuado e indicando a legislação infringida, lavrado por agente fiscal, designado para esse fim pelo Município;

Cadastro técnico multi-finalitário: registro de dados que servem de base para toda a infraestrutura de dados geoespaciais referentes a parcelas territoriais de um país;

Caderno de encargos: instrumento que estabelece os requisitos, condições e diretrizes técnicas e administrativas para a execução de obra ou serviço técnico;

Caderno de especificações: instrumento que estabelece as condições de execução e o padrão de acabamento para cada tipo de serviço, indicando os materiais especificados e os locais de sua aplicação, obedecendo à legislação pertinente e podendo ser parte integrante do Caderno de Encargos;

CAPM: Certified Associate in Project Management; 

Caput: É um termo em latim que significa "cabeça", utilizado em textos legislativos para se referir ao enunciado do artigo; 

Cati: Coordenadoria de Assistência Técnica Integral do Governo do Estado de São Paulo;

CAU: O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – CAU/BR e os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal – CAU/UF foram criados com a Lei nº 12.378 de 31 de dezembro de 2010, que regulamenta o exercício da Arquitetura e Urbanismo no país. Uma conquista histórica para a categoria, que significa maior autonomia e representatividade para a profissão. 

Autarquia federal dotada de personalidade jurídica de direito público, o CAU possui a função de “orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de arquitetura e urbanismo, zelar pela fiel observância dos princípios de ética e disciplina da classe em todo o território nacional, bem como pugnar pelo aperfeiçoamento do exercício da arquitetura e urbanismo” (§ 1º do Art. 24º da Lei 12.378/2010). 

CONASA - Companhia Nacional de Saneamento;

Certificação ambiental: adequação de projetos e planos às normas técnicas, nacionais e internacionais dos selos de eficiência energética e construtiva, a fim de aumentar o ciclo de vida útil, melhorar o desempenho e reduzir o impacto sobre o meio ambiente;

Coleta de dados: atividade que consiste em reunir, de maneira organizada e consistente, dados necessários ao desempenho de tarefas relacionadas a estudo, planejamento, pesquisa, desenvolvimento, experimentação, ensaio e afins;

Conservação: atividade que consiste num conjunto de práticas, baseadas em medidas preventivas e de manutenção continuada, que visam à utilização de recursos naturais, construtivos, tecnológicos etc., de modo a permitir que estes se preservem ou se renovem;

Consolidação: recuperação de lesões estruturais do edifício com técnicas tradicionais;

Consultoria: atividade de prestação de serviços de aconselhamento, mediante exame de questões específicas, e elaboração de parecer ou trabalho teórico pertinente, devidamente fundamentado;

Controle de qualidade: atividade de fiscalização exercida sobre o processo produtivo visando garantir a obediência a normas e padrões previamente estabelecidos;

Controle de riscos ambientais: controle de riscos dos agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde;

Conversão funcional: recuperação e adaptação de edifício, monumento ou espaço urbano, habilitando-o a novas funções;

Coordenação e compatibilização de projetos: coordenação e compatibilização do projeto arquitetônico ou urbanístico com os demais projetos a ele complementares, podendo incluir a análise das alternativas de viabilização do empreendimento;

Correspondente bancário: é qualquer pessoa jurídica, ou seja, qualquer empresa que entre suas atividades atue também como agente intermediário entre os bancos e instituições financeiras autorizadas a operarem pelo Banco Central e seus clientes finais.

De acordo com as Resoluções Bacen nºs 3110 e 3156, ambas de 2003, os correspondentes bancários podem prestar os seguintes serviços para bancos e demais instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil:

• propostas de abertura de contas de depósitos à vista, a prazo ou poupança;

• recebimento e pagamento de contas, aplicação e resgates em fundos de investimentos;

• ordens de pagamentos;

• pedidos de empréstimos e financiamentos;

• analise de crédito e cadastro;

• serviços de cobranças;

• pedidos de cartões de créditos;

• atividades de processamento de dados. 

CPM: Critical Path Method ou Método do Caminho Critico, foi desenvolvida também em 1957 pela E.I. Dupont de Neymours, uma empresa de produtos químicos que, ao expandir seu parque fabril, resolveu planejar suas obras por meio da técnica de redes, considerando para as atividades, durações obtidas em projetos muito semelhantes executados por ela anteriormente. Assim, para uma dada atividade, a Dupont possuía em seus arquivos o registro do prazo e das condições em que fora executada, possibilitando a elaboração da rede com uma única determinação de prazo para cada atividade. Como para cada atividade é feita uma única determinação de prazo de duração, baseada nisto, o CPM é chamado de determinístico (LIMMER, 1997), observa-se que o método do caminho crítico adota o mesmo procedimento gráfico do PERT (setas para atividades e nós para eventos), sendo, porém, usado em projetos com baixo grau de incerteza, onde as atividades envolvidas possuem registro de performance (uma avaliação de alto grau de precisão) que permitem uma previsão de prazos e custos de execução bem precisa. Embora as duas técnicas tenham origens diferentes, por apresentarem características complementares, muitos programas adotam as duas técnicas, fazendo com que muitos pensem que PERT/CPM é uma coisa só 

CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia; 

CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO: definição de como a obra será executada por etapas, compatibilizando o valor a ser desembolsado pela contratante ao estágio em que se encontra a obra;

DELIVERABLES (Entregas): O objetivo de uma EAP (WBS) é identificar elementos terminais - produtos, serviços e resultados a serem feitos em um projeto, também conhecidos como DELIVERABLES;

DEPAVE: Departamento de Parques e Áreas Verdes;

DESENHO TÉCNICO: atividade que implica a representação de formas sobre uma superfície, por meio de linhas, pontos e manchas, com objetivo técnico; 

DESMEMBRAMENTO: subdivisão da área em lotes edificáveis para fins urbanos com aproveitamento do sistema viário existente, não implicando na obrigatoriedade de abertura de novas vias públicas;

Desempenho de cargo ou função técnica: atividade exercida de forma continuada, no âmbito da profissão, em decorrência de ato de nomeação, designação ou contrato de trabalho;

Desenvolvimento: atividade que leva à consecução de modelos ou protótipos, ou ao aperfeiçoamento de dispositivos, equipamentos, bens ou serviços, a partir de conhecimentos obtidos através da pesquisa científica ou tecnológica;

DETALHAMENTO: atividade que implica a representação de formas sobre uma superfície, contendo os detalhes necessários à materialização de partes de um projeto, o qual já definiu as características gerais da obra ou serviço.

Direção ou condução de obra ou serviço técnico: atividade técnica de determinar, comandar e essencialmente decidir na consecução de obra ou serviço, definindo uma orientação ou diretriz a ser seguida durante a sua execução por terceiros;

Divulgação técnica: atividade de difundir, propagar ou publicar matéria de conteúdo técnico especializado;

DMAIC (Define, Measure, Analise, Improvement, Control). De forma bem resumida o DMAIC é uma ferramenta de resolução de problemas que nos ensina a definir muito bem a situação objeto de estudo, encontrar uma forma consistente de medi-la, para então, de posse de uma massa de dados obtidos de forma consistente, tratá-los e analisá-los. Com base nesta análise feita, a metodologia DMAIC convida-nos a propor ações de melhoria, implementá-las e controlá-las. Ora, aplicar esta metodologia na Gestão de Projetos é perfeitamente possível e permite que, de forma muito estruturada, possamos configurar a chamada “Situação Atual”, estabelecer metas e objetivos e com isso alcançar os resultados esperados que irão beneficiar a todas as partes interessadas no processo de gestão. Reparem que o tema, indicadores, está intimamente ligado ao “M” do DMAIC. Medir bem e de forma confiável é sem dúvida um fator de sucesso, pois ainda que tenhamos definido muito bem a situação atual, caso não saibamos estabelecer formas adequadas de medir não teremos a matéria-prima adequada a produzir boas análises e consequentemente ações que quando implementadas, nos levariam a uma situação futura melhor do que a atual.

Due Diligence: é um processo de investigação e auditoria nas informações de empresas fundamental para confirmar os dados disponibilizados aos potenciais compradores ou investidores.
Esse processo tem variações claras conforme a natureza do negócio e o tamanho da empresa mas, basicamente, refere-se a questões de ordem financeira, contábil e fiscal, além de aspectos jurídicos societários, trabalhistas, ambientais, imobiliários, de propriedade intelectual e tecnológica.
Enfim, trata-se de um trabalho que deve identificar os ativos e passivos contábeis e jurídicos, permitindo maior segurança na negociação para os compradores, acionistas ou investidores. 



Veja também:

Uma excelente matéria para quem precisa aumentar o seu Desempenho em Gerenciamento de Projeto (PMP do PMI): 



domingo, 3 de janeiro de 2016

Downloads: Normas, Regulamentos, Documentos Técnicos e da Qualidade


Aqui no #SOSdoEngenheiroCvil, você tem acesso irrestrito e gratuito à informações técnicas e a documentos relevantes e necessários a todos os profissionais que atuam nas áreas de Engenharia, Design e Arquitetura. 

É só Clicar nos Links abaixo e aguardar a abertura da página para Download.



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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Mudanças Estratégicas: Sim, É possível diminuir os Riscos e Realizar uma Mudança com Sucesso


Para Realizar as Mudanças é Fundamental Planejar os Passos e Previnir os Riscos. 
Como orientação Para você aliviar a tensão, a insegurança e aumentar as suas chances de Sucesso em seus Projetos. 
Portanto, quando decidir pela realização de Mudanças que são Vitais e/ou Estratégicas para a sobrevivência dos seus projetos, Comunidade, Associação ou da sua Empresa, que tal levar em consideração as orientações abaixo? 

1. Elaborar uma EAP (WBS) detalhada e um Organograma de Cargos e Funções Claro, Acessível e Efetivo (eficaz e eficiente);

2. Desenvolver um Cronograma Macro junto com os Stakeholders (Partes Interessadas) e, se possível, com o Patrocinador (Sponsor).

Em seguida, desenvolver o Cronograma Detalhado junto com os Líderes das equipes responsáveis pelo Planejamento e Execução do Projeto (discutir profundamente sobre as estimativas de prazo de cada atividade e quais serão as relações entre as atividades, predessessoras e sucessoras;

3. Pensar nos Riscos e o que será feito caso algum deles ocorra;

Estabelecer Objetivos e Metas arrojadas porém Atingíveis, ou seja, possíveis de serem Realizadas dentro dos Recursos Materiais e Humanos disponíveis na Empresa e quais poderão ser Aportados para o Projeto;


4. Definir os Cargos, Atribuições e Responsabilidades de cada um dos Colaboradores que serão Treinados, Motivados e Capacitados para cumprir com Entusiasmo, Inteligência, Foco, Fidelidade e Comprometimento as suas Atividades Diárias e por fim, Elaborar, Acompanhar de Perto para prestar Apoio e Avaliar somente "em cima" dos Resultados, tomando como base para as avaliações, os Indicadores de Desempenho e Produtividade;

5. Planejar e Promover uma Comunicação entre os Stakeholders, Parceiros (Clientes Internos e Externos) e os Líderes Envolvidos na Realização Direta das Atividades que seja Abrangente, Direcionada, Eficiente, Eficaz, Clara e, extremamente, Objetiva;

6. Desenvolver um Plano Claro e Definido de Premiacão Variável de Acordo com os Resultados Atingidos levando em consideração os fatores de Comprometimento, Assertividade, Engajamento e. Superação das Metas de Prazo, Qualidade, Custo e Segurança;

7. Desenvolver um Plano de Carreira Claro e Definido com o objetivo de Estimular o Crescimento Profissional e a Capacitação Técnica dentro da Empresa.
"O Sucesso dos seus Sonhos e dos seus Projetos depende, prioritariamente, da sua conscientização de que o seu maior Investimento deve estar concentrado no tratamento dado as Pessoas e nos Recursos Humanos destinados a elas pois, como citado pelo nobre Eng. Ricardo Vargas, "os Projetos nascem para dar errado e eles darão errados naturalmente" no entanto, o que fará a grande diferença para que eles consigam o Sucesso Planejado é, única e exclusivamente, a Energia que será aplicada pelas pessoas que você escolheu, acolheu, incluiu, treinou, incentivou, orientou, focou, capacitou, comprometeu, dividiu compromissos e responsabilidades, respeitou a individualidade e o diferencial e, acertadamente, proporcionou a autonomia e os recursos necessários para o desempenho otimizado e eficiente das suas Atividades".

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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Arquiteto Vilanova Artigas: por que contratar um Arquiteto?


Nesta carta enviada pelo Arquiteto João Batista Vilanova Artigas ao seu Cliente, ele descreve de maneira clara e objetiva,  a importância da contratação de um Arquiteto para a execução de um projeto.


Carta ao cliente

Confesso que não me assustei muito ao ler sua carta contando o resultado da conferência para autorização de um projeto para o São Lucas. Estas coisas acontecem sempre porque, por falta de costume, quem constrói, nem sempre avalia o plano de como deveria fazê-lo. Se eu insisto em aconselhá-lo mais uma vez para que consiga um arquiteto para dirigir os trabalhos de seu hospital, não é somente porque desejo muito trabalhar para um hospital modelo, mas porque, e principalmente porque, não posso crer que uma obra, da importância da sua, possa nascer sem estudo prévio. É vezo brasileiro fazer as coisas sem plano inicial perfeitamente elaborado; quando se pergunta sobre como ficarão estes e aqueles pormenores, a resposta é sempre a mesma: Ah! Isso depois, na hora, veremos.

Assim fazem-se as casas, os prédios, as cidades; nesse empirismo vive a lavoura, a indústria e o próprio governo. O planejamento, mercadoria altamente valorizada em todo mundo para qualquer realização, não encontrará entre nós o ambiente propício enquanto nós moços não nos capacitarmos da sua necessidade imprescindível. 

Poderia continuar conversando com você sobre a grande vantagem de planejar com antecedência, até amanhã, sem esgotar todos os argumentos e provavelmente terminaria por dizer que é até demonstração de patriotismo e inteligência. Mas com isso não convenceríamos ninguém; talvez muito mais vantajoso seria confinar a discussão entre os limites das vantagens particulares, individuais de aplicar o método. Então vejamos. 

A pergunta é sempre a mesma:

 -”que vantagem poderíamos ter em gastar CR$ 65.000,00 em um projeto somente? O projeto não é o prédio, muito pelo contrário, somente uma despesa a mais! 

Contratando a construção o projeto viria de graça, feito pelo próprio construtor e nós economizaríamos 5% sobre o valor do prédio. Com esses 5%, no caso de querermos gastá-lo, até poderíamos melhorar algumas condições do edifício; enriquecer alguns materiais etc…”

Garanto que os argumentos acima lhe foram expostos mais de uma vez. São os que sempre vejo utilizados em ocasiões como essa e jamais mudam. São também os mais fáceis de rebater e os menos inteligentes.













Você considera importante a padronização dos Procedimentos?

Então, Não deixe de conferir estas dicas de Gestão da Qualidade ✍️👇


https://sosdoengenheirocivil.blogspot.com/2016/01/sistema-de-gestao-da-qualidade-sgq-os.html

Precisa de uma gerenciadora de obras e projetos que apresente soluções em vez de, apenas, relatar problemas à você?

Então, não deixe de considerar a Planordicon Engenharia para desenvolver:

  • A compatibilização dos projetos executivos e complementares;
  • O orçamento;
  • O planejamento físico e financeiro;
  • O mapa do Canteiro baseado nos princípios da Logística Reversa;
  • A programação de entrega dos materiais;
  • O controle de qualidade e aplicação das normas técnicas e regulamentadoras.

Para isso, é só nos enviar um e-mail para contato@planordicon.com.br


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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Gerenciamento das Partes Interessadas: Cinco maneiras de melhorar a comunicação entre coordenadorias e gerências

Obra: Casa do Pão localizada no subsolo da Básilica de Nossa Senhora de Aparecida

Até pouco tempo, para a pergunta "O que motiva você a trabalhar?" haviam poucas respostas.

Porém, hoje em dia, além de Dinheiro, aparecem com frequência, respostas como:  Significado, Possibilidade de Criação, Desafio, Orgulho, Estabilidade, Dignidade etc.

O que esses Motivos teriam em comum? 

Para que eles estejam presentes na empresa, todos dependem do papel estratégico do líder.

O líder não pode ser apenas um delegador de tarefas, ele precisa motivar, inspirar e engajar sua equipe.

Nesse sentido, a liderança situacional desempenhada, sobretudo, por coordenadorias, é essencial para o sucesso das empresas. 

É com o auxílio dos coordenadores que as ações e a comunicação interna da empresa poderão acontecer. 

Portanto, para que os coordenadores possam desenvolver bem essas tarefas, eles também devem ser motivados e incentivados a terem sempre um canal aberto para se comunicarem com seus gestores.

A importância da comunicação entre coordenadorias e gerências:

Os gerentes devem manter os coordenadores informados sobre a missão, visão, princípios valores da empresa, seus objetivos, metas, novas estratégias e ações externas (voltadas ao cliente final) e internas (voltadas aos colaboradores).

É, de certa maneira, um efeito cascata: se o coordenador desconhecer essas informações, não poderá repassá-las à equipe ou orientá-las para que se cumpra os objetivos da empresa, o que poderá levar a organização para obter resultados desastrosos.

Cinco maneiras de melhorar a comunicação entre coordenadorias e gerências:

1) Desenvolva a habilidade de ouvir: em texto bastante conhecido, Rubem Alves diz que todos querem aprender a falar, mas que ninguém quer aprender a ouvir. 

Às vezes as pessoas até ouvem, mas sem prestar a devida atenção ou reflexão sobre o que está sendo dito. 

A escutatória, nesse contexto, seria o escutar atento e reflexivo sobre o que o outro está falando (por meio das palavras e, também, da linguagem não verbal). 

O gerente deve ouvir com atenção e respeito seus coordenadores, eles têm contato mais direto com as equipes e certamente terão informações bastante relevantes que, talvez, de outra forma, não chegariam ao conhecimento dos gerentes.

2) Facilite o diálogo: a empresa deve difundir uma política de facilitação do diálogo entre gerentes e coordenadores, de modo que estes sintam-se à vontade para interagir, perguntar, dividir e confiar nas lideranças. 

Não é suficiente apenas repassar informações, é preciso abrir espaço para que os coordenadores tirem suas dúvidas e contribuam com sugestões. Com isso, certamente, surgirão novas ideias e possibilidades de inovação para a empresa.

3) Seja transparente: uma comunicação transparente é essencial para o sucesso da relação entre coordenadorias e gerências. 

Um diálogo permeado pela postura profissional e pela transparência podem gerar ótimos resultados.

4) Dê feedback: todo o funcionário, independente do seu cargo, tem o desejo e a necessidade de receberem feedback, de saberem como estão sendo avaliados, quais são os seus pontos fortes e o que eles devem melhorar. 

Com os coordenadores, não é diferente; eles precisam de feedbacks constantes. 

No entanto, não faça com que esse momento seja apenas uma enumeração de qualidades e defeitos, dê exemplos, faça elogios e apresente sugestões de melhoria. 

As coordenadorias também devem ser ouvidas e solicitadas para que forneçam o seu feedback sobre o desempenho da gerência.

5) Priorize a comunicação "cara à cara": os meios eletrônicos facilitam muito, porém, para desenvolver bons relacionamentos e uma comunicação mais efetiva, a conversa presencial ainda é a mais efetiva.

Em resumo, a adoção de uma boa Política de Comunicação Interna é essencial para o sucesso da empresa pois promove motivação e satisfação aos colaboradores. 

No entanto, para que isso ocorra, é vital que a comunicação entre coordenadorias e gerências tenha qualidade e ocorra sem ruídos.
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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

SGQ: Norma ISO 31000 - Gestão de Riscos


As novas normas ISO de sistemas de gestão (ISO 9001, ISO 14001, ISO 45001, etc.) incorporaram requisitos mandatórios, exigindo que riscos associados a cada disciplina específica (Qualidade, Meio Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho, etc.) sejam devidamente identificados e tratados. Apesar de não ser uma norma destinada para fins de certificação, a ISO 31000 - Gestão de riscos - Princípios e diretrizes é a atual referência mundial, naturalmente recomendada, para auxiliar as organizações a atenderem a esses novos requisitos.

Além disso, com as diretrizes da ISO 31000 incorporadas aos sistemas de gestão da organização, ela obterá potencialmente os seguintes benefícios adicionais:
1. Otimização do investimento já realizado para implantar a ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001 ou qualquer outra norma, agregando significativo valor aos sistemas de gestão existentes;
2. Criação de uma base confiável para a tomada de decisões estratégicas e operacionais;
3. Criação de uma sistemática eficaz para o gerenciamento de ameaças e oportunidades para o negócio como um todo;
4. Maior proteção de acionistas, diretores e gerentes;
5. Melhoria das relações com as partes interessadas, especialmente com especialmente com clientes, fornecedores, trabalhadores e a comunidade;
6. Aumento da resiliência da organização;
Melhoria da reputação e imagem da organização.

Veja também:














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sábado, 24 de outubro de 2015

Para vencer uma Crise, Crie$: 20 Atitudes para a Redução de Custos



Prezado Colega, As dificuldades atuais são conhecidas de todos nós.
É obvio que nesta situação não podemos arcar com as mesmas despesas de sempre, nem deixar as coisas como estão. Precisamos mudar a empresa para um tamanho que corresponda às condições atuais, simples assim?
Então a dúvida surge: como fazer isso?
Em alguns dias, com um grupo de pessoas da própria empresa usando seu conhecimento dos processos e as técnicas de análise de valor, é possível mudar a organização e gerar dezenas de ideias que tornam tudo mais simples, mais rápido e mais barato. Vamos destacar abaixo 20 sugestões destas técnicas:

REDUÇÃO DE CONTEÚDO
O conteúdo das atividades e dos serviços geralmente sofre de falta de controle na empresa. É muito comum os clientes externos e internos pedirem e obterem mais, aumentando atividades e seus custos.

REDUÇÃO DE QUANTIDADE
Muita economia pode ser produzida reduzindo quantidade (o dinheiro não é recurso ilimitado).  Atividades e serviços não têm sua quantidade revista com frequência e seu volume aumenta os custos.

REDUÇÃO DE FREQUÊNCIA
Serviços e atividades podem ter a frequência diminuída, sem reduzir o “valor” entregue. Muitas vezes a frequência só existe por tradição que ninguém questionou.   

REVISÃO DE ESPECIFICAÇÕES DESNECESSÁRIAS
As empresas tendem a pagar muito caro por especificações em nível acima do necessário. Serviços e atividades podem contem especificações desnecessárias ou exageradas e que já não faz sentido manter.

ELIMINAÇÃO
Eliminar serviços total ou parcialmente é a mais forte alternativa e produz redução de custos imediata. O que não é mais necessário deve ser eliminado, assim como o que não tem valor de uso e é mantido apenas por prestígio.

SUBSTITUIÇÃO
O modo como os serviços são feitos pode ser substituído por outro mais barato. Geralmente isso não causa prejuízo para o cliente final. Existem recursos mais baratos que diminuem os custos da empresa.

ADIAMENTO
Serviços que devem ser mantidos geralmente podem ser adiados por um semestre ou mais. O adiamento não causa prejuízo e reduz os custos.

COMBINAÇÃO DE ATIVIDADES
É possível integrar tarefas de 2 cargos ou departamentos, combinando atividades. A combinação elimina os feudos existentes na empresa e permite o redesenho das funções.

AUTOMAÇÃO (a tecnologia é facilitadora da vantagem competitiva)
A automação é uma das formas preferidas de redução de custos. Realmente funciona e TI tem os meios para simplificar todos os serviços da empresa substituindo o processo manual.

MUDANÇA DO VOLUME DE TRABALHO
Avaliando a distribuição do trabalho, o Líder pode redesenhar o processo para reduzir seus custos. O volume de trabalho pode ser mudado ou diminuído, permitindo a reorganização dos trabalhos com menor custo.

MUDANÇA DE FLUXOS OU PROCEDIMENTOS
Como muitos foram criados no passado, deve-se abolir o que não mais se justifica ou atualizar todos. É nos procedimentos e fluxos atuais que se encontram as maiores oportunidades de redução de custos.

MUDANÇA DO NÍVEL PROFISSIONAL
Um profissional qualificado pode substituir 2 de baixa qualificação (e vice-versa). É preciso rever se o serviço é adequado ao nível do funcionário. As empresas usam mal seus recursos humanos.

MUDANÇA DE FORNECEDOR
Renegociação e terceirização produzem excelentes resultados. Mudar de fornecedor é uma forma de diminuir os custos, assim como a renegociação de preços e prazo de pagamento. A terceirização é excelente meio de diminuir custos de equipamentos, capital, funcionários, espaço, móveis, iluminação, manutenção etc.

MUDANÇA DAS INFORMAÇÕES DE TERCEIROS
Reduza os custos diminuindo o tempo, quantidade, qualidade ou conteúdo delas. A internet ajuda muito a reduzir esses custos, sejam informações de clientes, fornecedores e candidatos a emprego.

PADRONIZAÇÃO
Padronizar atividades e serviços reduz todos os custos pela economia de escala. Os custos de pessoal, materiais e outros insumos são reduzidos pela simplificação.

CENTRALIZAÇÃO
Serviços e atividades podem ser centralizados com menor custo de pessoal ou economia de escala. O que é centralizado também agiliza e diminui custos porque o volume tratado é maior.

LEI DE PARETO
Concentrar em serviços que produzem 80% dos resultados mantém a área focada no que é importante. Também 80% dos custos estão em 20% dos serviços: ao focar neles é possível reduzir os custos.

DESCENTRALIZAÇÃO
Algumas atividades e serviços podem ser descentralizados para reduzir custos. O que não faz sentido de ser feito na matriz podem ter menor custo nas filiais.

VALOR DE USO VERSUS VALOR DE ESTIMA/APARÊNCIA/STATUS
Usuários e fornecedores podem acrescentar custos desnecessários, sem acrescentar valor aos serviços. É preciso limitar os serviços ao que é realmente necessário para reduzir os custos.

REVISÃO DA ESTRUTURA DE CUSTOS
A própria estrutura de custos da empresa pode ajudar a ocultar o que realmente acontece, gerando desperdício. Tudo que gera retrabalho deve ser corrigido; tudo que se tornou obsoleto gera prejuízo.
Como toda receita, o segredo está nos ingredientes e no modo de preparar. É fundamental aplicar estas técnicas em informações que ajudem a mudar a empresa de verdade. Somente com a identificação (e o valor) das atividades e serviços você conseguirá o máximo de resultado.

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