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terça-feira, 30 de maio de 2023

Ter ao seu lado um profissional experiente e habilitado para Coordenar o Desenvolvimento e Compatibilização entre os Projetos Executivos e Complementares e Gerenciar, rigorosamente, todos os trabalhos que serão realizados no Canteiro de Obras... É uma boa escolha?


Gerenciamento de obras é um dos tipos de prestação de serviços de engenharia que tem como principal foco, ajudar você a atingir os objetivos de custo, prazo, qualidade e segurança do determinados para o seu projeto, evitando assim, problemas quanto a atrasos nas entregas, falhas no controle de qualidade, retrabalhos que geram aumentos de custos.

Até alguns anos atrás, a atividade de gerenciamento era parte dos serviços oferecidos pelas construtoras. Com o aumento da complexidade técnica das obras e de alta demanda por cumprimento de prazos, entregas com a qualidade planejada, segurança e sustentabilidade, as construtoras perceberam que era preciso manter o foco na execução da obra, sua atividade-fim é deixar o Planejamento, Organização, Acompanhamento e Controle para as Gerenciadoras. 

A partir daí, nasceram as empresas gerenciadoras que, além de terem profissionais experientes com elevado grau de conhecimento técnico em termos de normas, compreensão de projeto, interpretação das especificações e procedimentos de execução, utilização de ferramentas administrativas de última geração e aplicação de técnicas de planejamento e controle inovadoras, tais como, softwares e modelos consagrados, para atingir os objetivos de cumprimento de prazos, custos e qualidade, entre outros. 


As Gerenciadoras representam uma profissionalização do mercado da construção civil, responsáveis por representar o cliente final, frente às construtoras de modo à garantir que a obra seja executada de acordo com as necessidades dele. 

Além disso, com um bom planejamento acompanhamento e controle do Desenvolvimento e Compatibilização dos Projetos da Execução da Obra, é possível reduzir em até 12%,o custo final do Projeto. 

O gerenciamento permite uma avaliação correta das etapas de execução, analisando prazos de entrega, tecnologias e equipamentos empregados, produtividade e, a cada passo, a avaliação do impacto no custo orçado, fazendo com que os gastos não saiam de controle. 


Com isso, garante-se que a obra, na fase de execução, mantenha um bom ritmo, sem sair dos trilhos, já que tudo foi planejado com antecedência, para evitar os imprevistos e desperdícios que sempre encarecem os custos e impactam negativamente nos prazos. 

É claro que sempre podem ocorrer surpresas que surgem fora do raio de ação da gerenciadora, como longos períodos de chuvas, problemas com falta de mão de obra especializada por alta demanda do mercado, alta repentina de preços por fatores externos e internos, acidentes, etc. Mas o bom gerenciamento procura prever o maior número possível dos principais Riscos para, principalmente, Mitigar o máximo possível, fazendo que haja uma Redução considerável das consequências geradas quando alguns desses Riscos, infelizmente, ocorram. 



Embora seja cada vez mais rara uma obra sem planejamento nos grandes centros urbanos, quanto mais tempo se investe nas etapas de planejamento e projeto, menores os custos e os prazos de execução da obra. Tudo isso evita que ocorram dúvidas e improvisações durante a construção, reduzindo o retrabalho, diminuindo desperdícios e a geração de entulho, tornando a obra mais sustentável do ponto de vista do meio ambiente, além de reduzir problemas com segurança do trabalho no canteiro e aumentar a qualidade das construções. 

Os grandes empreendedores e as construtoras mais importantes do País já entenderam que com o planejamento e o gerenciamento de projetos e obras os resultados para seus negócios são melhores, na medida em que há racionalização na execução, resultando em um produto final de melhor qualidade. 

Quando se analisam os custos nos orçamentos das construtoras, existem vários itens que encarecem o valor do produto final para o cliente contratante, entre eles, os riscos na contratação de subempreiteiros, atrasos, a bitributação (impostos que incidem sobre construtora e os fornecedores de serviços contratado por elas), taxa de administração, entre outros. 

Para reduzir esses valores, a gerenciadora atua na forma de contratação, retirando do contrato com as construtoras alguns serviços que podem ser adquiridos diretamente pelo empreendedor, mas que ficarão sob a responsabilidade da construtora quanto ao cumprimento de prazos, qualidade, logística, controle de compras, etc. 

Normalmente, estes serviços excluídos do contrato da construtora são os de instalações elétricas e hidráulicas, de combate a incêndio, automação, estruturas metálicas especiais, transporte vertical, e outros diversos. 

Assim, a gerenciadora, que tem mais tempo para fazer as contratações, pois atua desde o planejamento, pode estudar antecipadamente algumas soluções para a redução de custos desses serviços, além de ter liberdade de escolha. Com todos esses procedimentos, é possível chegar a uma redução de custo final do empreendimento de até 8%. 

Importante é nunca esvaziar o contrato da construtora, pois ela deve ser a líder, sendo responsável direta por mais de 60% do valor da obra, assim como pelo canteiro geral, segurança patrimonial, controle de acessos, segurança do trabalho, logística do canteiro, compatibilização de todos os cronogramas, limpeza da obra etc. 

E isso sempre com a supervisão da gerenciadora, que se torna o braço do cliente dentro da obra. A gerenciadora planeja e faz com que a forma de execução das atividades da obra atenda aos requisitos de prazo, de acordo com o cronograma, qualidade e custo do empreendimento. Isso colabora para viabilizar a estratégia produtiva da construtora, com o estabelecimento de metas e dos procedimentos necessários, de acordo com o processo de controle adotado para o empreendimento. 

Dessa maneira a função da gerenciadora é planejar e coordenar todas as diferentes atividades e operações que fazem parte da execução de um projeto. Tudo começa pela coordenação do desenvolvimento e da compatibilização entre todos os projetos, tais como o arquitetônico, topográfico, estrutural, contenções laterais, fundações, drenagem, o instalações elétricas e hidráulicas, etc. As interfaces entre esses projetos precisam ser estudadas para que na hora da execução não haja dúvidas sobre o que e como fazer, evitando improvisações, erros e retrabalho. 

Durante a execução do empreendimento, a gerenciadora irá acompanhar e controlar a execução de todas as atividades de modo à garantir que todas as especificações e detalhamentos do projeto sejam, devidamente, realizadas. Tudo deve seguir o sequenciamento correto da execução de todas as atividades. 

Baseado num orçamento e planejamento bem pensado, feito por profissionais experientes e capacitados, o gerenciamento busca, incansavelmente, antecipar problemas e imprevistos, resolvendo-os da melhor maneira possível, antes do início da fase da execução. 

Isso permite a racionalização, previsibilidade e aumento de produtividade, o que facilita o cumprimento de prazos, custos e, principalmente, da qualidade do produto final. 

Essas são só algumas das inúmeras vantagens que o Planejamento Detalhado, o Acompanhamento Sistemático e o Controle Rigoroso da Qualidade nas Entregas do seu Projeto proporcionam, pois oferecem uma visão clara entre diferentes níveis gerenciais, definindo o papel de cada envolvido no processo, reduzindo a probabilidade de erros na execução, definindo fluxos e etapas de construção, contribuindo na demarcação de padrões para o controle da obra.


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Saudações e Sucesso Sempre,




sexta-feira, 23 de março de 2018

Dicas diretas do Canteiro: Jamais ceda as Pressões no Canteiro de Obras


Você já se prejudicou ou ficou constrangido por causa de pressões que, normalmente, são impostas ao Canteiro de Obras?

Então, leia com muita atenção o que está escrito abaixo 👇 pois trata-se de orientações relevantes que poderão ajudar você a não entrar em apuros:

Mesmo tendo um Calculista responsável pelo Projeto Estrutural, o responsável técnico pela execução da obra poderá sim, ser responsabilizado tanto Cível como Criminalmente em casos de incidentes, desabamentos ou até mesmo incêndios ocorridos durante ou após a execução da obra caso fiquem, comprovadamente, constatados pela Perícia que ocorreram qualquer tipo de alteração nos Projetos sem a prévia autorização de quem emitiu a ART (CREA) ou RRT (CAU) como Responsável pelos mesmos.

Como sabemos, a prática de atropelar as definições de Projeto, alterar as Especificações técnicas, diminuir a Quantidade dos Materiais que deveriam ser Empregados, não respeitar as Orientações sobre a Sequência Correta para Execução do Serviço e também, o hábito de não se atentar para as exigências relativas aos Requisitos Mínimos de Capacitação e Habilidade que os Operários devem ter para trabalhos como Estrutura, Instalações elétricas, prevenção e combate à incêndios, etc.  é muito  comum aqui no Brasil!


Em grande parte dos casos, o Calculista se exime totalmente da responsabilidade já que o seu Projeto foi Alterado.
Portanto, não ceda de forma alguma às  vontades e "achismos" de Mestres, Encarregados, Empreiteiros, etc (principalmente aqueles que dizem ter 30 anos de experiência) pois além da falta de responsabilidade,  respeito é ética com relação ao Colega Calculista, você poderá ser responsabilizado em caso de acidentes, incidentes, desastres e catástrofes caso a Perícia constate que ocorreram alterações de Projeto durante a execução da obra (um único pedaço de ferro que não foi colocado na montagem da armadura já é suficiente para isentar o Calculista).

Uma Dica muito Importante é:
Se notar que algo deve ser alterado, especificamente, em algum Projeto, seja ele qual for, sempre envolva o Projetista Responsável que recolheu a ART (CREA) ou RRT (CAU) para analisar e autorizar, ou não, a alteração que você solicitou. 
Desenvolva o excelente hábito de Documentar todas as suas Solicitações, Perguntas e, principalmente, as Respostas que você obteve dos Projetistas, através de Fax, E-mail ou Carta Protocolada, pois você precisa se proteger de eventuais ações ou questionamentos que poderão ocorrer durante, ou após, o término da obra.

Veja também:

O Sienge lançou em fevereiro de 2018, o primeiro post de uma sequência de conteúdos que farão você ficar apto a lidar com as aprovações e obtenções de Licenças dos seus projetos.


Vamos caminhar juntos nesse aprendizado?

Então acesse o post no link abaixo e Compartilhe com seus amigos!

Saudações & Sucesso Sempre,


quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Os 10 (dez) Mandamentos do Gerenciamento de Projetos


I - Estreitarás teus escopos. 

Nada é pior do que um projeto interminável. Ele pode sugar todos os recursos e esgotar até mesmo a equipe mais motivada. 

Para manter os projetos firmes e orientados, concentre seus maiores esforços em projetos menores, que tenham entregas (”deliverables“) alcançáveis e que possam cumprir seus prazos.

A longo prazo, uma série de vitórias pequenas tem mais impacto sobre a organização do que uma gigantesca orquestra sinfônica que nunca chega a tocar;

II - Não tolerarás equipes inchadas. 

Uma boa maneira de começar com o pé direito é garantir que a equipe do projeto terá o tamanho certo. 

Não existe um tamanho ideal para a equipe, mas uma boa regra empírica é ter uma pessoa para cada papel e um papel para cada pessoa. Se você for errar o dimensionamento, erre a favor de uma equipe menor;

III - Exigirás dedicação de todas as áreas envolvidas.

Se a área aceitar um prazo apertado, mas parte dos documentos de projeto precisar ser aprovado pelas demais áreas da organização, e elas não estiverem comprometidas da mesma forma, o projeto acaba virando uma gincana.

O gerente de projeto deve se posicionar de tal forma que todas as áreas diretamente envolvidas no sucesso do projeto estejam comprometidas e disponíveis na medida da necessidade, desde o princípio;


IV - Estabelecerás um comitê para analisar o andamento do projeto. 

O comitê de acompanhamento é o corpo diretivo do projeto. Ao mesmo tempo em que lida com questões relacionadas às políticas e estratégias da organização, ele pode e deve remover as lombadas e obstáculos do caminho do projeto;

V - Não consumirás tua equipe. 

O ‘burnout’, ou esgotamento físico e mental dos membros da equipe, causado pelo stress e esforço exagerado das atividades, não é incomum. 

Portanto, fique atento às necessidades das pessoas e evite este efeito que reduz a efetividade da equipe então, não planeje de forma que o envolvimento das pessoas vá exigir sacrifícios incomuns e continuados;

VI - Buscarás apoio externo quando necessário.... Clique aqui para verificar os outros 5 Mandamentos.