sábado, 26 de julho de 2014

#SOSdoEngenheiroCvil: Influência e Energia das Cores nos Ambientes, Código Hexadecimal e Código RGB

Cores & Tons


Cores: significados e usos

Uma simples mudança de cor pode alterar totalmente um ambiente, um humor, uma ação e, consequentemente, a vida das pessoas que frequentam aquele local. Segundo a Arquiteta Bianca Tognollo, especialista em cores e do marketing da Fademac, as tonalidades devem ter seu uso estudado não só na arquitetura e decoração mas também no mundo da moda, design e nas artes. 

Bem, isto as mulheres já sabem há milênios e os publicitários e desginers gráficos usam e abusam das cores nas propagandas e embalagens para incentivar o consumidor a consumir os produtos. Em termos de arquitetura, quando se passeia por um ambiente, percebemos as cores presentes em uma parede, num copo de vinho, nos cabelos das pessoas, no vestido das mulheres e em todos os lugares, dando um formal, repousante ou estimulante ao local e às pessoas que lá estão. É possível observar que a paleta de cores usadas na arquitetura sofre alterações influenciadas pelos interesses da sociedade. Observa-se que as mudanças nas cores, com o passar do tempo, podem ser intuitivas ou evolutivas. Algumas mudam radicalmente em resposta a modernidade, enquanto outras permanecem constantes por um tempo considerável. 



Para cada finalidade, uma cor. Além do sentido figurado e oculto das cores, existem referências científicas ao que cada uma causa nas reações humanas. Este tema é muito extenso e daria origem a grandes coleções de livros. Como aperitivo, decifre um pouco do significado das cores e as reações que elas podem despertar nas pessoas, quando usadas nos ambientes.


Fenômeno ecológico único que pode ser visto em vários lugares da China, o chamado formação de Danxia. Um exemplo está localizado em Zhangye, na província de Gansu. A cor é o resultado do acúmulo de milhões de anos de arenito vermelho com outras rochas

Amarelo



As cores Douradas e amarelas são muito utilizados para criar um bom Feng Shui na casa.


Dourado é muito popular por causa da sua associação com o dinheiro e a riqueza, a cor Amarela é a cor associada a felicidade e o calor.

Alegre e acolhedor, o amarelo e o ouro trazem bastante energia positiva para casa. Ambas as cores são em última análise, a expressão da energia vital do sol, a energia poderosa que traz luz e vida para todos os seres. A cor amarela clareia e ilumina qualquer casa ou escritório, bem como cria um ambiente acolhedor.

Podendo ser utilizada desde o amarelo pálido ao amarelo ouro: Aplicada nas paredes; expressa por almofadas, cortinas, móveis e outros objetos de decoração; flores; revestimento, etc.

Na Decoração, é muito usado para esquentar as áreas escuras e para dar mais iluminação. Em pisos, provoca sensação de avanço. Em grandes áreas e superfícies, pode incomodar por causa da incidência de luz.

Na Cromoterapia, é uma cor que atua diretamente sobre o mental. É animador, inspirador e estimula o raciocínio. Ajuda no auto-controle. Fortalece os ouvidos e os olhos.

No Feng Shui, é a cor da luz, estimula a comunicação, atividades mentais e "abre" o apetite. Deve ser usada no quarto de estudo ou no quarto da criança. Na cozinha, em doses equilibradas. Em excesso, provoca muita conversa e pensamentos acelerados e confusos, provocando preocupação.

Sugestões para utilização da cor amarela:

Dormitório dos filhos,  cozinha, sala de estar, escritório, estúdio, home office, empresas, lojas  ou em qualquer lugar que a intenção seja o estímulo da comunicação, raciocínio e a interação com as pessoas.
Pesquisadores acreditam que a cor amarela fortalece os níveis gerais de bem-estar e saúde e melhora a autoestima.

Podemos utilizá-la na decoração através de almofadas, cortinas, cores em paredes(texturas), painéis de mdf, móveis, puffs, tapetes, luminárias e quadros

Os corpos dos aborígines australianos são pintados com ocre amarelo nas cerimônias funerárias. Na Idade Média, tanto Judas como o Diabo eram representados vestidos de amarelo. A amarelo-ouro é o símbolo do Sol, significando o poder e a bondade de Deus, a auréola dos santos é dourada para mostrar a luz da vida eterna. Nos ambientes, o amarelo proporciona concentração, atenção. É excelente para ambientes onde serão desenvolvidas atividades intelectuais, como salas de estudo e escritórios. 

Se a sua vontade é ter ambientes iluminados e cheios de vida, uma das cores que podem ajudar nessa tarefa é o amarelo. Sabendo utilizar a cor nos ambientes de forma equilibrada, você consegue criar muita luz, e até mesmo aquecer ambientes com aparência fria. É possível o amarelo de diversas formas e obter efeitos incríveis. Você pode usar em objetos, pintar a parede, móveis, e também misturar com outras cores como o marrom, azul, laranja e vermelho. Confira cinco dicas de como levar a alegria do amarelo para a sua casa! 
 


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segunda-feira, 21 de julho de 2014

Sistema Construtivo Industrializado: Painéis Estruturais Autoportantes

Sistema Construtivo Industrializado



PAINÉIS ESTRUTURAIS AUTOPORTANTES

Devido racionalização do processo construtivo proporcionado pelo sistema de PAINÉIS ESTRUTURAIS AUTOPORTANTES, tem-se uma significativa redução do desperdício do material utilizado na obra, além da redução considerável do tempo para a sua execução e da mão de obra utilizada no canteiro.

Entre as vantagens obtidas com utilização do sistema construtivo Painéis Estruturais Autoportantes destacam-se : processo de construção padronizado e controlável, redução do custo de mão de obra de até 50%, redução dos riscos de danos ao meio ambiente, melhor aproveitamento do material empregado, significativa redução de perda, agilização dos processos em relação à logística, redução do tempo de construção em até 70%, garantias e certificações do sistema e uma excelente qualidade do produto acabado.

Por ser um processo construtivo industrializado, há um rigoroso controle de produção e inspeção por etapas produtivas, garantindo no final da linha de produção, um produto com qualidade 100% atestada.
Os painéis já saem da linha de produção rebocados e com toda a tubulação elétrica e hidráulica embutidas, portas e janelas metálicas instaladas, faltando ao cliente apenas a montagem e aplicação dos acabamentos na obra.

Desde o projeto de execução, passando pela implantação e instalação da fábrica, os especialistas contratados para implantar, treinar e controlar a produção dos PAINÉIS ESTRUTURAIS AUTOPORTANTES oferecem todo o suporte e a garantia necessária dos equipamentos produzidos e instalados para a realização do processo, ou seja, trilhos, pórticos, formas e moldes serão desenvolvidos e entregues no canteiro para que o processo de fabricação dos painéis aconteça de maneira contínua e segura.

Dentro deste modelo, estes profissionais oferecem total treinamento e acompanhamento técnico, bem como os modelos de gestão da produção.

Lembrando que o processo é realizado pelo próprio parceiro que contrata o sistema. Um modelo dinâmico e eficiente que proporciona retorno de investimento para quem utiliza e segurança para o cliente final que adquire um imóvel produzido pelo sistema

Enfim, uma parceria que proporcionará a Construtora oferecer a seus clientes um produto de altíssima qualidade que será entregue no prazo previsto. 

Com a clara missão de desenvolver um processo capaz de oferecer excelentes resultados para os mais diversos segmentos da construção, o sistema de PAINÉIS ESTRUTURAIS AUTOPORTANTES consolidou-se como um dos mais eficientes métodos construtivos para o desenvolvimento de uma linha industrial para a construção de condomínios residenciais.

Descrição Técnica do sistema construtivo:

O sistema construtivo de paredes é composto por painéis estruturais pré-moldados mistos de concreto armado e blocos cerâmicos. A espessura total do painel é de 11 cm, obtida por duas camadas externas de argamassa com espessura de 1 cm em cada face, e pelo próprio bloco cerâmico interno com 9 cm de espessura. Para as paredes de geminação utiliza-se o bloco cerâmico com 12 cm de espessura, totalizando 14 cm de espessura total do painel. 

Os painéis possuem um quadro externo e nervuras internas de concreto armado comum, com massa específica da ordem de 2400 kg/m3, resistência característica à compressão especificada, fck, de 25 MPa e consistência (slump) de 6 ± 1 cm.

O enchimento dos painéis é feito com blocos cerâmicos vazados, com oito furos quadrados, com altura de 19 cm e comprimento de 19 cm; a largura dos blocos pode ser de 9 cm ou de 12 cm, dependendo do tipo de painel. Os blocos cerâmicos apresentam resistência à compressão, massa específica e absorção de água conforme a ABNT NBR 15270-2:2005. As juntas verticais entre os blocos são preenchidas com argamassa.

A armadura dos painéis é composta por treliças metálicas em todo o perímetro dos painéis e por barras de aço CA-60 com diâmetro de 5,0 mm e de aço CA-50 com diâmetro de 8,0 mm, distribuídas no interior dos painéis, formando as nervuras de concreto armado. São empregadas, ainda, armaduras de reforços dobradas em L (dimensões do L: 40cm x 40cm, em aço CA-50 com diâmetro de 8,0 mm) nos cantos dos painéis e dos vãos de abertura. A armadura empregada nos painéis dos sobrados, possui um reforço em relação às casas térreas. As armaduras dos painéis de parede possuem cobrimento mínimo de 25 mm de concreto em ambas as faces dos painéis, sem considerar a espessura de 1 cm de argamassa de revestimento em cada face.

Obras que colaborei como gerente geral de engenharia: 

Nas obras listadas abaixo, fui responsável pelos gestores dos departamentos de projetos, qualidade, planejamento (cronogramas físicos-financeiros, histogramas, organogramas, curva abc e fluxogramas de produção), orçamento, controle, montagem da fábrica no canteiro, treinamento dos colaboradores da obra para o correto desempenho das atividades para produção das paredes e lajes, manutenção de equipamentos, formas e peças do sistema, controle tecnológico e produtivo, desenvolvimento de projetos da Fábrica, Canteiro e Painéis, operação da Fábrica de produção das formas, equipamentos, pórticos, ferramentas e acessórios para implantação do sistema na obra, almoxarifado, expedição e transporte.
  1.  Condomínio residencial Projemax com 164 unidades em Campo Grande/MS;
  2.  Condomínio residencial Jardim Sul I com 453 unidades em Patrocínio/MG;
  3.  Condomínio residencial Jardim Sul III com 414 unidades Patrocínio/MG;
  4. Condomínio residencial Parque das Nações com 272 unidades em Cuiabá/MT;
  5. Condomínio residencial Jambeiro com 44 unidades em Campinas/SP:
  6. Condomínio residencial Gardênia com 54 unidades em Goiânia/GO;
  7. Condomínio residencial Luzi com 120 unidades em Porto Velho/RO;
  8. Condomínio residencial Flórida com 64 unidades em      Goiânia/GO;
  9. Condomínio residencial Villagio do Parque com 225 unidades em Goiânia/GO;
  10. Condomínio residencial Villagio Paraty com 587 unidades em Campo Grande/MS;
  11. Condomínio residencial Villagio do Sol com 368 unidades em Araraquara/SP;
  12. Condomínio residencial Portal das Pedras com 2475 unidades em Várzea Grande/MT;
  13. Condomínio residencial Villagio Do Bosque com 261 unidades em Campo Grande/MS;
  14. Condomínio residencial Florais do Planalto com 1417 unidades em Valparaiso/GO;
  15. Condomínio residencial Cabuçu I com 429 unidades no Rio de Janeiro/RJ;
  16. Condomínio residencial Monte castelo com 642 unidades em Chapecó/SC;
  17. Condomínio residencial Frei Lency II com 259 unidades em Concórdia/SC;
  18. Condomínio residencial Viva Vida com 189 unidades em São José dos Campos/SP;
  19. Condomínio residencial Brisas do Cerrado com 580 unidades em Aparecida de Goiânia/GO.

Imagens Fotográficas do Sistema:













Continuação da visualização das fotos, acesse: Sistema Construtivo Industrializado: Painéis Estruturais Autoportantes - Parte 2

Vejam também:

Os 4 estágios da Aprendizagem no Gerenciamento de Projetos














Atividades Essenciais para o Início de uma Obra

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terça-feira, 8 de julho de 2014

SGQ ISO 9001: PES – Procedimentos de Execução de Serviço de Pavimentação CBUQ

PAVIMENTAÇÃO




PES PAV 1 - CAMADA DE CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente)






1. OBJETIVO

1.1.  Esta instrução estabelece o processo de construção de camada de rolamento de CBUQ.

2.      DESCRIÇÃO

2.1.  A camada de rolamento de CBUQ consistirá em uma camada de mistura íntima, devidamente dosada, preparada e aplicada a quente, constituída de material betuminoso e agregado mineral (pedra britada, areia e pedregulho britado). A mesma será construída segundo o alinhamento, perfil, seção transversal típica e dimensões indicadas pelo projeto, tudo de acordo com a presente instrução.

3.      MATERIAIS

3.1.  O agregado mineral deve satisfazer as seguintes condições:


a)    Distribuição granulométrica que satisfaça uma das graduações constantes do quadro abaixo:




A faixa usada deve ser aquela, cujo diâmetro máximo é igual ou inferior a 2/3 da espessura da camada de revestimento.

NOTA: a graduação entre os limites supra deverá ser tal que pelo menos 10% do agregado total passem pela peneira de 4,75 mm e sejam retidos pela de 2,00 mm.

a)    Abrasão Los Angeles, inferior a 40% na pedra britada e 50% no pedregulho;

b)    Fragmentos moles ou alterados, em porcentagem total inferior a 2%;

c)    Substâncias nocivas e impurezas, em porcentagens inferiores a: torrões de argila – 0,5%, matéria orgânica, gravetos, etc. – 0,5%;

d)    O pedregulho só poderá ser aplicado quando, pelo menos, 95% dos fragmentos retidos na peneira de 4,76 mm apresentem uma face fragmentada pela britagem.


1.1.  Caso seja usado “filler”, mineral, o mesmo deverá estar perfeitamente pulverizado e isento de argila, silte, mica e de matéria orgânica, todo o “filler” deverá passar pela peneira de 0,42 mm (número 40) podendo, até 35% ficar retido na de 0,074 mmd (número 200), para efeito de dosagem o material trazido pelos demais agregados e que passa na peneira de 0,074 mm é considerado como “filler”.

1.2.  O material betuminoso poderá ser um dos seguintes:

a)    Cimento Asfáltico – 50-60, 150-200, 85-100 e 100-120.
b)    Cap 7 ou  Cap 20

1.3.  No caso dos materiais deixarem de cumprir alguma das exigências especificadas, a fiscalização poderá, excepcionalmente autorizar sua aplicação.

2.      EQUIPAMENTO

2.1.  O equipamento mínimo a ser utilizado na construção de camadas de rolamento de pré-misturado a quente é o seguinte:

a)    Veículos para transporte de materiais;

b)    Equipamento de aquecimento do material betuminoso, capaz de aquecer o mesmo e mantê-lo dentro dos limites especificados de temperatura;

c)    Equipamento de secagem e aquecimento de agregado, capaz de eliminar a umidade do mesmo, de aquecê-lo e mantê-lo dentro dos limites especificados de temperatura;

d)    Termômetro para o controle de temperatura do material betuminoso e do agregado;

e)    Equipamento misturador capaz de efetuar a mistura homogênea e intimamente, entre o agregado mineral e o material betuminoso;

f)     Régua de madeira ou metálica, com arestas vivas e comprimento de aproximadamente 4,00m;

g)    Gabarito de madeira ou metálico, cuja borda inferior tenha a forma de seção transversal estabelecida pelo projeto;

h)    O equipamento para a compressão será constituído por rolo pneumático e rolo metálico liso, tipo tandem ou rolo vibratório. Os rolos pneumáticos, autopropulsores, devem ser dotados de dispositivos que permitam a calibragem de variação da pressão dos pneus de 2,5kgf/cm2 a 8,4kgf/cm2 (35 a 120 psi), devendo estar lastrados de acordo com as especificações do fabricante, para o serviço a ser executado;

i)      Soquetes manuais de qualquer tipo aprovado pela fiscalização;

j)      Pequenas ferramentas tais como pás, garfos, ancinhos, enxadas, etc.

2.2.  Outros equipamentos, tais como usinas misturadoras fixas ou móveis, esparramadora-acabadoras, soquetes mecânicos, etc., poderão ser usados, uma vez aprovados pela fiscalização.

3.      EXECUÇÃO

3.1.  Deverá ser seguido o seguinte processo para construção de camadas de rolamento de pré-misturado a quente, com o equipamento relacionado no item 4.1..

3.2.  Trabalhos preliminares e condições atmosféricas

5.2.1. A camada subjacente será preparada pela forma prescrita na respectiva instrução. A superfície devidamente imprimada deverá estar seca e livre de todo e qualquer material solto, devendo ser feita, em caso contrário, a limpeza, antes do início das operações de construção da camada de rolamento.

5.2.2. Não se executará o trabalho de que trata a presente instrução em tempo úmido ou quando as condições reinantes forem desfavoráveis, a critério da fiscalização.

3.3.  Preparo dos materiais e da mistura

5.3.1. Preparo do agregado:

a)    Caso o agregado mineral resulte de composição de materiais de dois ou mais depósitos, as frações devem ser reunidas em proporção tal que permita a obtenção de uma das graduações especificadas;

b)    Se o teor de umidade do agregado mineral for superior a 1% do peso desse agregado seco, o agregado deverá ser seco antes de ser levado para o misturador;

c)    O agregado deverá ser aquecido até a temperatura indicada pela fiscalização;

d)    A fiscalização poderá exigir que o agregado aquecido, antes de entrar no misturador, seja separado, por peneiração, em duas frações pelo menos, a fim de corrigir a graduação;

e)    Não será permitido, sem expressa autorização da fiscalização, o adicionamento de qualquer ingrediente ao agregado mineral.

5.3.2. Preparo do aglutinante

a) o aglutinante betuminoso deverá ser aquecido até uma temperatura, para misturação, que fique entre os limites abaixo: Cimento Asfáltico – 135 a 160 ºC.

5.3.3. Preparo da mistura

a) A composição da mistura será indicada pela fiscalização, devendo ficar entre os seguintes limites em peso: agregado – 94 a 96%, mat. betuminoso – 6 a 4%.

c)    O agregado mineral e o material betuminoso, nas quantidades e nas temperaturas preconizadas pela fiscalização, deverão ser intimamente misturados de forma que todas as partículas de agregado fiquem completamente cobertas do aglutinante betuminoso; o tempo de mistura não poderá ser inferior a 30 segundos.

d)    Em caso algum o agregado poderá ser introduzido no misturador, a uma temperatura de mais de 15 graus centígrados acima da temperatura do material betuminoso.

3.4.  Transporte de mistura

5.4.1. No transporte da mistura a fiscalização não tolerará segregação e nem que a queda de temperatura seja muito elevada, de forma a prejudicar as operações seguintes.

3.5.  Esparrame, compressão e acabamento.

5.5.1. A mistura betuminosa deverá ser esparramada de forma tal que permita, posteriormente a obtenção de uma camada de acordo com o projeto, sem novas adições, a menos que expressamente autorizadas pela fiscalização.

5.5.2. A temperatura da mistura, por ocasião das operações do esparrame, não poderá ser inferior a 110 graus centígrados, quando tiver sido usado cimento asfáltico.

5.5.3. Logo após o esparrame e assim que a mistura suporte o peso do rolo deve ser iniciada a compressão, pelo compressor especificado. A compressão deverá começar nos lados e progredir longitudinalmente, em cada passada, pelo menos metade da largura do seu rastro da passagem anterior; nas curvas, a rolagem progredirá do lado mais baixo para o mais alto, paralelamente ao eixo da via as mesmas condições de recobrimento do rastro.

5.5.4. Para impedir adesão do aglutinante betuminoso aos rolos, estes deverão ser molhados, não sendo, no entanto, permitido excesso de água, óleo diesel e outros materiais nocivos ao cimento asfáltico. Podendo ser utilizados óleo vegetal, água e sabão, etc.

5.5.5. Os compressores não poderão fazer manobra sobre as camadas que estejam sofrendo rolagem.

5.5.6. As passadas sucessivas de compressor deverão ser feitas ao longo de extensões levemente diferentes.

5.5.7. A camada acabada deve apresentar-se uniforme, isenta de ondulações e sem saliências ou rebaixos. Nos lugares onde essas condições não forem respeitadas, critério da fiscalização o material será removido e substituído por mistura fresca, ainda à temperatura de aplicação que será comprimida até que adquira densidade igual a do material circunjacente, com o qual deverá ficar intimamente ligada, de forma que o serviço acabado não tenha aspecto de remendo.

5.5.8. Não será permitida aplicação da mistura após o anoitecer, tal pratica deverá ser aprovado pela Fiscalização quando apresentado equipamentos que reproduzam a qualidade e quantidade de iluminação necessária para que os serviços não sejam prejudicados.

3.6.  Processos alternativos de construção

5.6.1. A seqüência das operações poderá ser modificada pela Empreiteira, com a aprovação da fiscalização, desde que resulte camada idêntica a que se obteria pelo processo de construção descrito.

5.6.2. No caso de utilização das máquinas citadas no item 4.2. deverá a Empreiteira apresentar o esquema de trabalho contendo a seqüência de operações, a fim de ser aprovada pela fiscalização.

4.      ABERTURA AO TRÂNSITO

4.1.  Nenhum trânsito será permitido nesta camada de rolamento enquanto a temperatura da mistura for superior a temperatura ambiente.

5.      PROTEÇÃO DA OBRA

5.1.  Durante todo o período de construção da camada de rolamento de pré-misturado a quente, até seu recebimento, os materiais, os trechos em construção e os serviços prontos deverão ser protegidos contra os agentes atmosféricos e outros que possam danificá-los.

6.      CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO

6.1.  A camada de rolamento de pré-misturado a quente deverá ter a forma definida pelos alinhamentos, perfis, dimensões e seção transversal típica, estabelecida pelo projeto.

6.2.  A tolerância, para efeito de aceitação ou rejeição dos serviços executados é de 4mm, para mais ou para menos das cotas verticais do projeto. A verificação será efetuada com a régua e o gabarito.

7.      BASE DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO


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