sexta-feira, 23 de março de 2018

Dicas diretas do Canteiro: Jamais ceda as Pressões no Canteiro de Obras



Você já se prejudicou ou ficou constrangido por causa de pressões que, normalmente, são impostas ao Canteiro de Obras?

Então, siga estas dicas pois elas poderão ajudar muito você:

Mesmo tendo um Calculista responsável pelo Projeto Estrutural, o responsável técnico pela execução da obra poderá sim, ser responsabilizado tanto Cível como Criminalmente em casos de incidentes, desabamentos ou até mesmo incêndios ocorridos durante ou após a execução da obra caso fiquem, comprovadamente, constatados pela Perícia que ocorreram qualquer tipo de alteração nos Projetos sem a prévia autorização de quem emitiu a ART (CREA) ou RRT (CAU) como Responsável pelos mesmos.

Como sabemos, a prática de atropelar as definições de Projeto, alterar as Especificações técnicas, diminuir a Quantidade dos Materiais que deveriam ser Empregados, não respeitar as Orientações sobre a Sequência Correta para Execução do Serviço e também, o hábito de não se atentar para as exigências relativas aos Requisitos Mínimos de Capacitação e Habilidade que os Operários devem ter para trabalhos como Estrutura, Instalações elétricas, prevenção e combate à incêndios, etc.  é muito  comum aqui no Brasil!


Em grande parte dos casos, o Calculista se exime totalmente da responsabilidade já que o seu Projeto foi Alterado.
Portanto, não ceda de forma alguma às  vontades e "achismos" de Mestres, Encarregados, Empreiteiros, etc (principalmente aqueles que dizem ter 30 anos de experiência) pois além da falta de responsabilidade,  respeito é ética com relação ao Colega Calculista, você poderá ser responsabilizado em caso de acidentes, incidentes, desastres e catástrofes caso a Perícia constate que ocorreram alterações de Projeto durante a execução da obra (um único pedaço de ferro que não foi colocado na montagem da armadura já é suficiente para isentar o Calculista).

Dica muito Importante:
Se notar que algo deve ser alterado em algum Projeto, seja ele qual for, sempre envolva o Projetista Responsável que recolheu a ART (CREA) ou RRT (CAU) para analisar e autorizar, ou não, a alteração que você solicitou. 
Desenvolva o excelente hábito de Documentar todas as suas Solicitações, Perguntas e, principalmente, as Respostas que você obteve dos Projetistas, através de Fax, E-mail ou Carta Protocolada, pois você precisa se proteger de eventuais ações ou questionamentos que poderão ocorrer durante, ou após, o término da obra.

Veja também:

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segunda-feira, 12 de março de 2018

SIGLAS DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS DA CIDADE DE SÃO PAULO


APROV – Departamento de Aprovação de Edificações;
CAEHIS – Comissão de Avaliação de Empreendimentos Habitacionais de Interesse Social;
CAIEPS – Comissão de Análise Integrada de Edificações e Parcelamento do Solo;
CASE – Departamento de Cadastro Setorial;
CEUSO – Comissão de Edificações e Uso do Solo;
CTLU – Câmara Técnica de Legislação Urbanística;
HABI – Superintendência de Habitação Popular;
DECONT – Departamento de Controle dE Qualidade Ambiental;
DEPAVE – Departamento de Parques e Áreas Verdes;
DEUSO – Departamento Técnico do Uso do Solo;
GRAPROHAB – Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais;
PARSOLO – Departamento de Parcelamento do Solo e Intervenções Urbanas;
PATR – Departamento Patrimonial;
PROJ – Projetos Viários;
RESOLO – Departamento de Regularização de Parcelamento do Solo;
SEHAB – Secretaria Municipal de Habitação;
SEMPLA – Secretaria Municipal de Planejamento;
SH – Secretaria da Habitação do Estado de São Paulo;
SIURB – Secretaria Municipal de Infra-estrutura Urbana e Obras;
SNJ – Secretaria Municipal dos Negócios Jurídicos;
SUREM – Subsecretaria da Receita Municipal;
SVMA – Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente;

Veja também:


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segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Idiossincrasias do Seminário sobre Canteiro Experimental realizado na FAU da UFRJ

Prof. João Marcos de Almeida Lopes - ISU-USP São Carlos/SP - 01/12/2017 

Quais são as potencialidades criativas e inovadoras que as atividades realizadas em canteiros experimentais podem proporcionar para a aprendizagem da Arquitetura e do Urbanismo, a partir de uma experiência concreta realizada dentro da própria Universidade?


Por baixo do revestimento há concreto, colunas, lajes, vigas, tubulações etc. Há alguma lógica – mesmo se deformada, como veremos.
Há, pelo menos, indicações de compromisso com a estética, com a resistência dos materiais. E mais: há marcas precisas do trabalho necessário, do empenho, do esforço, da habilidade do operário. Ele foca, obrigatoriamente, no que faz: mão, inteligência, sensibilidade, ainda que contidas, deixam traços – a menos que, como nas histórias de crimes, sejam apagados. Triste história dos objetos-mercadoria, principalmente dos de luxo: ora há frustração porque o valor não toma corpo, ora a presença inquietante do trabalho concreto, outra face da abstração que funda o valor, impede atribuir-lhe transcendência purificadora (FERRO, 1976, p.29).


O Prof. João Marcos Lopes falou de como o objetivo específico desta empreitada em se adotar o Canteiro Experimental , alinha-se a estruturação de um procedimento que oriente a produção de instrumentos que ensinem o fazer em arquitetura: análises, desenhos, elementos e referências para a leitura de projeto que de fato tragam a compreensão de como a obra é produzida, em todos os seus detalhes.


A pretensão é dar alguma luz para aquilo que Sérgio Ferro reputa “denegação”: o canteiro em sua condição de momento produtivo. Mais que isso: iluminar o canteiro em sua relação com o discurso que faz a “exultação do gesto produtivo”.
Assim, a presente comunicação pretende refletir sobre como o canteiro de obras pode se manifestar no conjunto da produção de uma destacada obra de arquitetura. Procurando fazer aparecer o trabalho no produto da arquitetura para além da prancheta do arquiteto e desde o local de sua produção material.


Para este fim, adota-se o período de 1950 a 1973, como recorte de estudo, tanto pela pluralidade apresentada na produção dessa arquitetura em suas diferentes estâncias, como pela circunscrição regional – Estado de São Paulo – que ela propõe. Dessa maneira, o levantamento e a escolha de obras, tidas como icônicas, para objeto de estudo se deu com base nas obras referidas e levantadas pela Ruth Verde Zein e presentes nas publicações da Revista Acrópole.


Corriqueiramente, o conhecimento acumulado neste campo parece dissipar-se irremediavelmente e não encontra meios e métodos adequados para difundir-se criticamente.


A arquitetura é parte da chamada “cultura material” e deve ser entendida mediante a compreensão dos aparatos e processos tecnológicos e produtivos que dão materialidade física ao objeto cultural.




Conclusões

É difícil encontrar documentação relativa aos processos de produção que subjazem a obra arquitetônica, o que resulta também numa relativa dificuldade de compreendermos quais eram as implicações produtivas mais relevantes, as dinâmicas do canteiro e de aplicação de mão de obra e materiais etc. Afinal, “o canteiro explorado da manufatura deve ser anônimo, sem cheiro de suor e gente. De um lado, a denegação do momento produtivo, do outro, o oposto, a exultação do gesto produtivo.” (FERRO, 2010, p. 66).


No entanto, “A mão que faz some lá, ganha aura aqui” (FERRO, 2010, p. 66).

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