sábado, 24 de outubro de 2015

Para vencer uma Crise, Crie$: 20 Atitudes para a Redução de Custos



Prezado Colega, As dificuldades atuais são conhecidas de todos nós.
É obvio que nesta situação não podemos arcar com as mesmas despesas de sempre, nem deixar as coisas como estão. Precisamos mudar a empresa para um tamanho que corresponda às condições atuais, simples assim?
Então a dúvida surge: como fazer isso?
Em alguns dias, com um grupo de pessoas da própria empresa usando seu conhecimento dos processos e as técnicas de análise de valor, é possível mudar a organização e gerar dezenas de ideias que tornam tudo mais simples, mais rápido e mais barato. Vamos destacar abaixo 20 sugestões destas técnicas:

REDUÇÃO DE CONTEÚDO
O conteúdo das atividades e dos serviços geralmente sofre de falta de controle na empresa. É muito comum os clientes externos e internos pedirem e obterem mais, aumentando atividades e seus custos.

REDUÇÃO DE QUANTIDADE
Muita economia pode ser produzida reduzindo quantidade (o dinheiro não é recurso ilimitado).  Atividades e serviços não têm sua quantidade revista com frequência e seu volume aumenta os custos.

REDUÇÃO DE FREQUÊNCIA
Serviços e atividades podem ter a frequência diminuída, sem reduzir o “valor” entregue. Muitas vezes a frequência só existe por tradição que ninguém questionou.   

REVISÃO DE ESPECIFICAÇÕES DESNECESSÁRIAS
As empresas tendem a pagar muito caro por especificações em nível acima do necessário. Serviços e atividades podem contem especificações desnecessárias ou exageradas e que já não faz sentido manter.

ELIMINAÇÃO
Eliminar serviços total ou parcialmente é a mais forte alternativa e produz redução de custos imediata. O que não é mais necessário deve ser eliminado, assim como o que não tem valor de uso e é mantido apenas por prestígio.

SUBSTITUIÇÃO
O modo como os serviços são feitos pode ser substituído por outro mais barato. Geralmente isso não causa prejuízo para o cliente final. Existem recursos mais baratos que diminuem os custos da empresa.

ADIAMENTO
Serviços que devem ser mantidos geralmente podem ser adiados por um semestre ou mais. O adiamento não causa prejuízo e reduz os custos.

COMBINAÇÃO DE ATIVIDADES
É possível integrar tarefas de 2 cargos ou departamentos, combinando atividades. A combinação elimina os feudos existentes na empresa e permite o redesenho das funções.

AUTOMAÇÃO (a tecnologia é facilitadora da vantagem competitiva)
A automação é uma das formas preferidas de redução de custos. Realmente funciona e TI tem os meios para simplificar todos os serviços da empresa substituindo o processo manual.

MUDANÇA DO VOLUME DE TRABALHO
Avaliando a distribuição do trabalho, o Líder pode redesenhar o processo para reduzir seus custos. O volume de trabalho pode ser mudado ou diminuído, permitindo a reorganização dos trabalhos com menor custo.

MUDANÇA DE FLUXOS OU PROCEDIMENTOS
Como muitos foram criados no passado, deve-se abolir o que não mais se justifica ou atualizar todos. É nos procedimentos e fluxos atuais que se encontram as maiores oportunidades de redução de custos.

MUDANÇA DO NÍVEL PROFISSIONAL
Um profissional qualificado pode substituir 2 de baixa qualificação (e vice-versa). É preciso rever se o serviço é adequado ao nível do funcionário. As empresas usam mal seus recursos humanos.

MUDANÇA DE FORNECEDOR
Renegociação e terceirização produzem excelentes resultados. Mudar de fornecedor é uma forma de diminuir os custos, assim como a renegociação de preços e prazo de pagamento. A terceirização é excelente meio de diminuir custos de equipamentos, capital, funcionários, espaço, móveis, iluminação, manutenção etc.

MUDANÇA DAS INFORMAÇÕES DE TERCEIROS
Reduza os custos diminuindo o tempo, quantidade, qualidade ou conteúdo delas. A internet ajuda muito a reduzir esses custos, sejam informações de clientes, fornecedores e candidatos a emprego.

PADRONIZAÇÃO
Padronizar atividades e serviços reduz todos os custos pela economia de escala. Os custos de pessoal, materiais e outros insumos são reduzidos pela simplificação.

CENTRALIZAÇÃO
Serviços e atividades podem ser centralizados com menor custo de pessoal ou economia de escala. O que é centralizado também agiliza e diminui custos porque o volume tratado é maior.

LEI DE PARETO
Concentrar em serviços que produzem 80% dos resultados mantém a área focada no que é importante. Também 80% dos custos estão em 20% dos serviços: ao focar neles é possível reduzir os custos.

DESCENTRALIZAÇÃO
Algumas atividades e serviços podem ser descentralizados para reduzir custos. O que não faz sentido de ser feito na matriz podem ter menor custo nas filiais.

VALOR DE USO VERSUS VALOR DE ESTIMA/APARÊNCIA/STATUS
Usuários e fornecedores podem acrescentar custos desnecessários, sem acrescentar valor aos serviços. É preciso limitar os serviços ao que é realmente necessário para reduzir os custos.

REVISÃO DA ESTRUTURA DE CUSTOS
A própria estrutura de custos da empresa pode ajudar a ocultar o que realmente acontece, gerando desperdício. Tudo que gera retrabalho deve ser corrigido; tudo que se tornou obsoleto gera prejuízo.
Como toda receita, o segredo está nos ingredientes e no modo de preparar. É fundamental aplicar estas técnicas em informações que ajudem a mudar a empresa de verdade. Somente com a identificação (e o valor) das atividades e serviços você conseguirá o máximo de resultado.

Vejam também:















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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Os 10 (dez) Mandamentos do Gerenciamento de Projetos


I - Estreitarás teus escopos. 

Nada é pior do que um projeto interminável. Ele pode sugar todos os recursos e esgotar até mesmo a equipe mais motivada. 

Para manter os projetos firmes e orientados, concentre seus maiores esforços em projetos menores, que tenham entregas (”deliverables“) alcançáveis e que possam cumprir seus prazos.

A longo prazo, uma série de vitórias pequenas tem mais impacto sobre a organização do que uma gigantesca orquestra sinfônica que nunca chega a tocar;

II - Não tolerarás equipes inchadas. 

Uma boa maneira de começar com o pé direito é garantir que a equipe do projeto terá o tamanho certo. 

Não existe um tamanho ideal para a equipe, mas uma boa regra empírica é ter uma pessoa para cada papel e um papel para cada pessoa. Se você for errar o dimensionamento, erre a favor de uma equipe menor;

III - Exigirás dedicação de todas as áreas envolvidas.

Se a área aceitar um prazo apertado, mas parte dos documentos de projeto precisar ser aprovado pelas demais áreas da organização, e elas não estiverem comprometidas da mesma forma, o projeto acaba virando uma gincana.

O gerente de projeto deve se posicionar de tal forma que todas as áreas diretamente envolvidas no sucesso do projeto estejam comprometidas e disponíveis na medida da necessidade, desde o princípio;

IV - Estabelecerás um comitê para analisar o andamento do projeto. 

O comitê de acompanhamento é o corpo diretivo do projeto. Ao mesmo tempo em que lida com questões relacionadas às políticas e estratégias da organização, ele pode e deve remover as lombadas e obstáculos do caminho do projeto;

V - Não consumirás tua equipe. 

O ‘burnout’, ou esgotamento físico e mental dos membros da equipe, causado pelo stress e esforço exagerado das atividades, não é incomum. 

Portanto, fique atento às necessidades das pessoas e evite este efeito que reduz a efetividade da equipe então, não planeje de forma que o envolvimento das pessoas vá exigir sacrifícios incomuns e continuados;

VI - Buscarás apoio externo quando necessário.... Clique aqui para verificar os outros 5 Mandamentos.

Veja também:


O Sienge lançou em fevereiro de 2018, o primeiro post de uma sequência de conteúdos que farão você ficar apto a lidar com as aprovações e obtenções de Licenças dos seus projetos.


Vamos caminhar juntos nesse aprendizado?

Então acesse o post no link abaixo e Compartilhe com seus amigos!















Atividades Essenciais para o Início de uma Obra


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sábado, 20 de setembro de 2014

Poema de Vinícius de Moraes: Operário em Construção

OPERÁRIO EM CONSTRUÇÃO
Vinícius de Moraes
Rio de Janeiro , 1956

"Nem todos sabem que Vinicius de Moraes, também, escreveu poesias sociais, ou seja, poesias engajadas que expressavam a sua preocupação com os problemas sociais enfrentados pela população.
Um ótimo exemplo do envolvimento de Vinicius de Moraes nesta área é o poema Operário em Construção em que o renomado escritor utiliza uma linguagem simples e direta, além de mostrar-se solidário com essa classe oprimida. Através das suas palavras, o poeta tenta conscientizar os leitores".

Era ele que erguia casas 
Onde antes só havia chão. 
Como um pássaro sem asas 
Ele subia com as casas 
Que lhe brotavam da mão. 
Mas tudo desconhecia 
De sua grande missão: 
Não sabia, por exemplo 
Que a casa de um homem é um templo 
Um templo sem religião 
Como tampouco sabia 
Que a casa que ele fazia 
Sendo a sua liberdade 
Era a sua escravidão. 

De fato, como podia 
Um operário em construção 
Compreender por que um tijolo 
Valia mais do que um pão? 
Tijolos ele empilhava 
Com pá, cimento e esquadria 
Quanto ao pão, ele o comia... 
Mas fosse comer tijolo! 
E assim o operário ia 
Com suor e com cimento 
Erguendo uma casa aqui 
Adiante um apartamento 
Além uma igreja, à frente 
Um quartel e uma prisão: 
Prisão de que sofreria 
Não fosse, eventualmente 
Um operário em construção. 

Mas ele desconhecia 
Esse fato extraordinário: 
Que o operário faz a coisa 
E a coisa faz o operário. 
De forma que, certo dia 
À mesa, ao cortar o pão 
O operário foi tomado 
De uma súbita emoção 
Ao constatar assombrado 
Que tudo naquela mesa 
- Garrafa, prato, facão - 
Era ele quem os fazia 
Ele, um humilde operário, 
Um operário em construção. 
Olhou em torno: gamela 
Banco, enxerga, caldeirão 
Vidro, parede, janela 
Casa, cidade, nação! 
Tudo, tudo o que existia 
Era ele quem o fazia 
Ele, um humilde operário 
Um operário que sabia 
Exercer a profissão. 

Ah, homens de pensamento 
Não sabereis nunca o quanto 
Aquele humilde operário 
Soube naquele momento! 
Naquela casa vazia 
Que ele mesmo levantara 
Um mundo novo nascia 
De que sequer suspeitava. 
O operário emocionado 
Olhou sua própria mão 
Sua rude mão de operário 
De operário em construção 
E olhando bem para ela 
Teve um segundo a impressão 
De que não havia no mundo 
Coisa que fosse mais bela. 

Foi dentro da compreensão 
Desse instante solitário 
Que, tal sua construção 
Cresceu também o operário. 
Cresceu em alto e profundo 
Em largo e no coração 
E como tudo que cresce 
Ele não cresceu em vão 
Pois além do que sabia 
- Exercer a profissão - 
O operário adquiriu 
Uma nova dimensão: 
A dimensão da poesia. 

E um fato novo se viu 
Que a todos admirava: 
O que o operário dizia 
Outro operário escutava. 

E foi assim que o operário 
Do edifício em construção 
Que sempre dizia sim 
Começou a dizer não. 
E aprendeu a notar coisas 
A que não dava atenção: 

Notou que sua marmita 
Era o prato do patrão 
Que sua cerveja preta 
Era o uísque do patrão 
Que seu macacão de zuarte 
Era o terno do patrão 
Que o casebre onde morava 
Era a mansão do patrão 
Que seus dois pés andarilhos 
Eram as rodas do patrão 
Que a dureza do seu dia 
Era a noite do patrão 
Que sua imensa fadiga 
Era amiga do patrão. 

E o operário disse: Não! 
E o operário fez-se forte 
Na sua resolução. 

Como era de se esperar 
As bocas da delação 
Começaram a dizer coisas 
Aos ouvidos do patrão. 
Mas o patrão não queria 
Nenhuma preocupação 
- "Convençam-no" do contrário - 
Disse ele sobre o operário 
E ao dizer isso sorria. 

Dia seguinte, o operário 
Ao sair da construção 
Viu-se súbito cercado 
Dos homens da delação 
E sofreu, por destinado 
Sua primeira agressão. 
Teve seu rosto cuspido 
Teve seu braço quebrado 
Mas quando foi perguntado 
O operário disse: Não! 

Em vão sofrera o operário 
Sua primeira agressão 
Muitas outras se seguiram 
Muitas outras seguirão. 
Porém, por imprescindível 
Ao edifício em construção 
Seu trabalho prosseguia 
E todo o seu sofrimento 
Misturava-se ao cimento 
Da construção que crescia. 

Sentindo que a violência 
Não dobraria o operário 
Um dia tentou o patrão 
Dobrá-lo de modo vário. 
De sorte que o foi levando 
Ao alto da construção 
E num momento de tempo 
Mostrou-lhe toda a região 
E apontando-a ao operário 
Fez-lhe esta declaração: 
- Dar-te-ei todo esse poder 
E a sua satisfação 
Porque a mim me foi entregue 
E dou-o a quem bem quiser. 
Dou-te tempo de lazer 
Dou-te tempo de mulher. 
Portanto, tudo o que vês 
Será teu se me adorares 
E, ainda mais, se abandonares 
O que te faz dizer não. 

Disse, e fitou o operário 
Que olhava e que refletia 
Mas o que via o operário 
O patrão nunca veria. 
O operário via as casas 
E dentro das estruturas 
Via coisas, objetos 
Produtos, manufaturas. 
Via tudo o que fazia 
O lucro do seu patrão 
E em cada coisa que via 
Misteriosamente havia 
A marca de sua mão. 
E o operário disse: Não! 

- Loucura! - gritou o patrão 
Não vês o que te dou eu? 
- Mentira! - disse o operário 
Não podes dar-me o que é meu. 

E um grande silêncio fez-se 
Dentro do seu coração 
Um silêncio de martírios 
Um silêncio de prisão. 
Um silêncio povoado 
De pedidos de perdão 
Um silêncio apavorado 
Com o medo em solidão. 

Um silêncio de torturas 
E gritos de maldição 
Um silêncio de fraturas 
A se arrastarem no chão. 
E o operário ouviu a voz 
De todos os seus irmãos 
Os seus irmãos que morreram 
Por outros que viverão. 
Uma esperança sincera 
Cresceu no seu coração 
E dentro da tarde mansa 
Agigantou-se a razão 
De um homem pobre e esquecido 
Razão porém que fizera 
Em operário construído 
O operário em construção

"E o Diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo, todos os reinos do mundo. E disse-lhe o Diabo: — Dar-te-ei todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue e dou-o a quem quero; portanto, se tu me adorares, tudo será teu. E Jesus, respondendo, disse-lhe: — Vai-te, Satanás; porque está escrito: adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele servirás".
(Lucas, cap. IV, versículos 5-8).


Veja também:



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