segunda-feira, 12 de março de 2018

SIGLAS DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS DA CIDADE DE SÃO PAULO


APROV – Departamento de Aprovação de Edificações;
CAEHIS – Comissão de Avaliação de Empreendimentos Habitacionais de Interesse Social;
CAIEPS – Comissão de Análise Integrada de Edificações e Parcelamento do Solo;
CASE – Departamento de Cadastro Setorial;
CEUSO – Comissão de Edificações e Uso do Solo;
CTLU – Câmara Técnica de Legislação Urbanística;
HABI – Superintendência de Habitação Popular;
DECONT – Departamento de Controle dE Qualidade Ambiental;
DEPAVE – Departamento de Parques e Áreas Verdes;
DEUSO – Departamento Técnico do Uso do Solo;
GRAPROHAB – Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais;
PARSOLO – Departamento de Parcelamento do Solo e Intervenções Urbanas;
PATR – Departamento Patrimonial;
PROJ – Projetos Viários;
RESOLO – Departamento de Regularização de Parcelamento do Solo;
SEHAB – Secretaria Municipal de Habitação;
SEMPLA – Secretaria Municipal de Planejamento;
SH – Secretaria da Habitação do Estado de São Paulo;
SIURB – Secretaria Municipal de Infra-estrutura Urbana e Obras;
SNJ – Secretaria Municipal dos Negócios Jurídicos;
SUREM – Subsecretaria da Receita Municipal;
SVMA – Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente;

Veja também:


O Sienge lançou em fevereiro de 2018, o primeiro post de uma sequência de conteúdos que farão você ficar apto a lidar com as aprovações e obtenções de Licenças para os seus projetos.


Vamos caminhar juntos nesse aprendizado?

Então acesse o post no link abaixo e Compartilhe com seus amigos!

https://www.sienge.com.br/blog/palavra-do-especialista-como-obter-licencas-e-alvaras/

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segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Idiossincrasias do Seminário sobre Canteiro Experimental realizado na FAU da UFRJ

Prof. João Marcos de Almeida Lopes - ISU-USP São Carlos/SP - 01/12/2017 

Quais são as potencialidades criativas e inovadoras que as atividades realizadas em canteiros experimentais podem proporcionar para a aprendizagem da Arquitetura e do Urbanismo, a partir de uma experiência concreta realizada dentro da própria Universidade?


Por baixo do revestimento há concreto, colunas, lajes, vigas, tubulações etc. Há alguma lógica – mesmo se deformada, como veremos.
Há, pelo menos, indicações de compromisso com a estética, com a resistência dos materiais. E mais: há marcas precisas do trabalho necessário, do empenho, do esforço, da habilidade do operário. Ele foca, obrigatoriamente, no que faz: mão, inteligência, sensibilidade, ainda que contidas, deixam traços – a menos que, como nas histórias de crimes, sejam apagados. Triste história dos objetos-mercadoria, principalmente dos de luxo: ora há frustração porque o valor não toma corpo, ora a presença inquietante do trabalho concreto, outra face da abstração que funda o valor, impede atribuir-lhe transcendência purificadora (FERRO, 1976, p.29).


O Prof. João Marcos Lopes falou de como o objetivo específico desta empreitada em se adotar o Canteiro Experimental , alinha-se a estruturação de um procedimento que oriente a produção de instrumentos que ensinem o fazer em arquitetura: análises, desenhos, elementos e referências para a leitura de projeto que de fato tragam a compreensão de como a obra é produzida, em todos os seus detalhes.


A pretensão é dar alguma luz para aquilo que Sérgio Ferro reputa “denegação”: o canteiro em sua condição de momento produtivo. Mais que isso: iluminar o canteiro em sua relação com o discurso que faz a “exultação do gesto produtivo”.
Assim, a presente comunicação pretende refletir sobre como o canteiro de obras pode se manifestar no conjunto da produção de uma destacada obra de arquitetura. Procurando fazer aparecer o trabalho no produto da arquitetura para além da prancheta do arquiteto e desde o local de sua produção material.


Para este fim, adota-se o período de 1950 a 1973, como recorte de estudo, tanto pela pluralidade apresentada na produção dessa arquitetura em suas diferentes estâncias, como pela circunscrição regional – Estado de São Paulo – que ela propõe. Dessa maneira, o levantamento e a escolha de obras, tidas como icônicas, para objeto de estudo se deu com base nas obras referidas e levantadas pela Ruth Verde Zein e presentes nas publicações da Revista Acrópole.


Corriqueiramente, o conhecimento acumulado neste campo parece dissipar-se irremediavelmente e não encontra meios e métodos adequados para difundir-se criticamente.


A arquitetura é parte da chamada “cultura material” e deve ser entendida mediante a compreensão dos aparatos e processos tecnológicos e produtivos que dão materialidade física ao objeto cultural.




Conclusões

É difícil encontrar documentação relativa aos processos de produção que subjazem a obra arquitetônica, o que resulta também numa relativa dificuldade de compreendermos quais eram as implicações produtivas mais relevantes, as dinâmicas do canteiro e de aplicação de mão de obra e materiais etc. Afinal, “o canteiro explorado da manufatura deve ser anônimo, sem cheiro de suor e gente. De um lado, a denegação do momento produtivo, do outro, o oposto, a exultação do gesto produtivo.” (FERRO, 2010, p. 66).


No entanto, “A mão que faz some lá, ganha aura aqui” (FERRO, 2010, p. 66).

Veja também:

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